quarta-feira, 13 de março de 2013


BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA




Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente e não pode nem deve ser encarado como brincadeira de criança. A Pesquisa Nacional da Saúde Escolar (Pense), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), comprova esse panorama cada vez mais visível nas instituições de ensino de todo país. Realizado em 2009, o estudo constatou que quase um terço dos alunos entrevistados (30,8%) em 1.453 escolas públicas e privadas de todas as capitais brasileiras e do Distrito Federal já foram vítimas de agressões na escola. Os dados colhidos pela pesquisa mostram ainda que a ocorrência foi verificada em maior proporção entre estudantes de escolas privadas (35,9%) e do sexo masculino (32,6%). Para aumentar a gravidade do problema, a pesquisa aponta que muitas dessas vítimas sofrem agressões repetidas vezes, o que pode ser configurado como uma forma de perseguição.

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